Archive for abril, 2011

Evita, o Musical


De desconhecida a primeira-dama da Argentina. Evita Perón destacou-se por seus feitos públicos; de origem humilde, batalhou na carreira de atriz até tornar-se líder política do povo argentino. Morreu aos 33 anos e consagrou-se como um mito. Sua fascinante trajetória, sua história de amor e sua batalha pessoal são retratadas em Evita, o Musical. Comdireção geraldeJorge Takla, o musical é a primeira montagem da obra totalmente criada e realizada no Brasil e integralmente cantada em português. Estrelada por Paula Capovilla (no papel-título),Daniel Boaventura(como Juan Perón) eFred Silveira (como Che), a superprodução conta com 45 atores e cantores no elenco, orquestra com 20 músicos e 350 figurinos, parte deles inspirado nos trajes que Evita comprava na Maison Dior em Paris. Projeções gigantes dão a real dimensão da fascinante Evita Perón e de sua época.

  • O espetáculo

Evita começa em 1973 quando Tim Rice ouve em seu carro trechos de um programa de rádio sobre Eva Perón. Impressionado pela personalidade retratada, inicia uma grande pesquisa sobre ela e convence o parceiro Andrew Lloyd Webber a embarcar no projeto. Em fevereiro de 1974, Rice conhece a Argentina e os locais por onde Evita passara. Após longa preparação, criam músicas e letras para um espetáculo totalmente cantado, uma verdadeira ópera rock, como se denominava à época. Conscientes da força musical da obra e de que levariam ainda um bom tempo para levá-la ao palco, a dupla produz o álbum duplo com todas as canções. Lançado em novembro de 1976, o disco se transforma em sucesso mundial, ultrapassando na Europa e América do Sul a vendagem de Jesus Cristo Superstar, trabalho anterior de Rice & Webber. A faixa Don’t Cry For Me Argentina (interpretada por Julie Covington) alcança o primeiro lugar nas paradas de dezenas de países, sendo seguida por outro imenso sucesso, Another Suitcase in Another Hall. Finalmente, em junho de 1978, a montagem original de Evita estreou em Londres. Recebeu os principais prêmios do teatro londrino e colocou outro sucesso no hit parade, Oh What a Circus. Em setembro de1979, a produção estreouem Nova York com memoráveis performances de Patty LuPone e Mandy Patinkin, como Evita e Che. Sucesso extraordinário na Broadway, Evita recebeu sete dos principais Prêmios Tony.

Evita é uma das obras do teatro musical mais vistas e admiradas em todo o mundo. Para especialistas no gênero, é o espetáculo que aprimorou à perfeição o estilo e o formato desenvolvidos por Rice & Webber, transformando-se no modelo mais próximo ao ideal para os musicais que foram produzidos a partir daí. No cinema, o musical foi dirigido por Alan Parker em 1996, com Madonna no papel-título e Antonio Banderas como Che, conquistando um imenso público de todas as idades e o Oscar de melhor canção para You Must Love Me, composta especialmente para o filme.

  • Serviço

Local: Teatro Alfa (R. Bento Branco de Andrade Filho, 722 – tel. 5693.4000 e 0300 7893377 www.teatroalfa.com.br)

Até 29 de maio

Dias e Horários: quinta-feira, às 21h; sexta-feira, às 21h30; sábado às 17h e 21h. e domingo, às 16h e 20h.

Preço: de R$ 40 a R$ 185

Como Comprar:

Ingresso Rápido – 4003.1212www.ingressorapido.com.br

Johnny e June

Johnny Cash (Joaquin Phoenix) torna-se um ícone da música, deixando marcas profundas na cultura americana.  O filme viaja por um período musical rico, com nomes como Elvis Presley e Johnny Lee. Além disso, retrata o poder destrutivo da fama na vida de Cash e como o amor pela cantora folk June Carter (Reese Whiterspoon) o ajudou a redesenhar seu futuro.

Diretor: James Mangold

País: EUA

Ano: 2005

Duração: 136 min.

Tratando com alegria

Na Grécia antiga, Aristóteles defendia a terapia do riso, assim como Hipócrates, considerado o pai da Medicina, preconizava a teoria do humor. Já no século XX, Charles Chaplin via no riso e nas lágrimas “antídotos contra o ódio e o terror” que prevalecia em meio à guerra. Na década de 1970, Patch Adams surgiu com um método visionário em que utilizava a alegria e o humor como ferramentas importantes no processo de cura de pacientes internados. Todas essas ideias formam a base do trabalho do Mad Alegria, curso de extensão acadêmica da Faculdade de Medicina da USP.

Jussara Alves Ribeiro, funcionária da Hospitalidade do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), vem de uma família de comerciantes, mas não projetou sua vida no business. Assim que terminou o colégio, entrou em um curso de artes plásticas. Morou durante sete meses em Chicago, Estados Unidos, onde viveu rodeada da arte e da belíssima arquitetura da cidade. O frio e o alto custo estimularam a volta de Jussara para o Brasil. Aqui, entrou na faculdade para cursar Psicologia. Porém, seus desígnios a levavam de volta ao universo da arte. Depois de um ano, trocou a Psicologia pelas Artes Cênicas. Trabalhou durante um bom tempo com produção de eventos culturais; inclusive, em importantes entidades como Sesc, Itaú Cultural e o núcleo Barbatuques. Em busca de novos desafios, Jussara voltou para sala de aula, desta vez para cursar Hotelaria. Exerceu a profissão em hotéis, restaurantes e, desde 2010, faz parte do quadro de colaboradores do Icesp. Engana-se quem pensa que ela abandonou a arte. Ainda na entrevista, comentou com Marcelo Candido, que também estava em processo seletivo, sobre a possibilidade de desenvolverem ações artísticas que amenizassem a estada dos pacientes no hospital. Os dois foram selecionados e puderam realizar os planos do dia da entrevista. Jussara e Marcelo são os idealizadores do projeto de Contação de Histórias, que está sendo implantado no hospital com as oficinas do Arte Despertar, outro projeto lúdico da instituição, e o apoio dos setores da Humanização e da Psicologia. Porém, foi no início desse ano que Jussara recebeu um convite irrecusável: participar do projeto Mad Alegria.

Como explicado no início deste texto, o projeto utiliza arte para entreter e melhorar a permanência dos pacientes no hospital. O objetivo é formar clowns (palhaços) para percorrer os leitos, levando alegria e extraindo sorrisos. Jussara está em processo de criação do seu personagem. “O clown interpretado pelo meu instrutor chama-se Dr. Miojo Pena Branca. Não sei o porquê, mas ele fala que o personagem tem que ter dois nomes: sempre um alimento e um pássaro. Como não encontrou nenhum pássaro que combina com miojo, adotou Pena Branca como ‘sobrenome’ após ver uma pena voando em sua direção”, comenta, rindo. As aulas acontecem semanalmente; sendo compostas por teorias, dinâmicas e estágios monitorados no final do curso no próprio Icesp. Jussara conta que está aprendendo muito. “A arte é um método de intervenção importante para acessar o paciente, conhecê-lo, criar um elo de amizade. Sinto que muda a energia do ambiente e ele tira o foco da doença, pelo menos por alguns instantes”, destaca. “Além disso, o curso incentiva-nos a investigar nossas emoções. Para passarmos algo a alguém, temos que estar bem”, completa. Atualmente, além das aulas de clown, Jussara está fazendo Mestrado em Hospitalidade. Como não podia ser diferente, sua tese é sobre a humanização e qualidade no atendimento em hospitais públicos. “Quero me tornar um instrumento útil para a sociedade. Sou uma sonhadora, tenho ideais nobres”, diz a doutora do riso do Icesp.

Maria, a Perguntadeira

“Vocês são casados? Vocês têm filhos? Vocês casaram na igreja? Vocês dormem de pijama ou pelados?”, são algumas das perguntas que Maria dispara para um casal que encontra no elevador. A origem da garotinha é búlgara e diversos membros de sua família, os Mladénovi, possuem o particular dom P – o dom de perguntar. Desde o século VI a.C. havia, nos meandros da história, pelo menos um de seus antepassados lançando questionamentos. As perspicazes perguntas incitaram o pensamento de grandes filósofos como Tales de Mileto, Heráclito e Sócrates, garante o escritor Ilan Brenman, autor de Maria, a Perguntadeira.

A obra leva o leitor a um delicioso passeio pela história. Os curiosos Mladénovi atravessaram a Antiguidade, seguiram pela Idade Média, alcançaram o século XX em meio às perseguições aos judeus, na Segunda Guerra Mundial, e enfrentaram, ainda, a ditadura militar no Brasil. Em criativos diálogos, Brenman parte dos questionamentos de crianças e adolescentes através de gerações para trilhar o caminho desta unida família búlgara.

As lembranças da sábia avó de Maria ajudam a compor o imaginário da herdeira do dom P. “Saber perguntar é muito mais difícil do que saber responder”, opina a avó sobre as questões que já causaram muitas alegrias e preocupações para a família. Sentados à mesa de jantar, o pai, a mãe e a avó de Maria relembram essas passagens emocionantes, tudo acompanhado de shópska saláta, taratór, mastíka e muitas outras comidas e bebidas típicas búlgaras. As ilustrações de cada período histórico, assinadas por Allan Rabelo, junto com o vocabulário que mescla o português com palavras de origem búlgara compõem um texto divertido e instigante.

Autor: Ilan Brenman
Ilustrações: Allan Rabelo
Número de páginas: 64
Editora: Edições SM

SP ganha maior laboratório para pesquisa de câncer da América Latina

Paulo Cesar Alexandrowitsch/SES

O Estado de São Paulo ganha nesta quinta-feira, 14 de abril, o maior laboratório destinado a pesquisas sobre o câncer da América Latina. O Centro de Investigação Translacional em Oncologia do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) Octavio Frias de Oliveira será a unidade coordenadora de uma rede composta por 20 grupos que atuam em pesquisa básica e aplicada em oncologia.  O investimento foi de R$ 2 milhões.

Em uma área de 2 mil metros quadrados, equivalente a um andar inteiro do Icesp, o local irá funcionar como uma espécie de superlaboratório, com plataformas multiusuários. A área integrará especialidades como epidemiologia, genética molecular, biologia celular, biologia molecular, virologia e engenharia genética, processamento de amostras (Biobanco de Tumores), laboratório de Expressão Gênica e Seqüenciamento e patologia molecular.

Com o novo centro será possível otimizar recursos, sistematizar a coleta, realizar o processamento de amostras e testes e acelerar a difusão dos resultados obtidos nas diversas frentes de pesquisa, que atualmente estão espalhadas em importantes instituições como o Hospital das Clínicas, Incor, Faculdade de Medicina da USP, Hospital A.C. Camargo, dentre outras.

O Icesp, além de coordenar e centralizar essa rede de pesquisadores, irá disponibilizar equipamentos e serviços comuns a todos esses grupos. No total, serão cerca de 40 profissionais e mais de 130 alunos de pós-graduação beneficiados.

Os equipamentos também são de ponta, e incluem microscópios a laser, seqüenciadores de DNA, separadores de células e ambientes para cultivo de células e produção de DNA recombinante e vírus recombinantes. A outra novidade será a implantação de um banco de amostras biológicas, com fragmentos de tumores congelados, amostras de sangue, RNA, DNA e proteínas coletadas dos pacientes.

O local atenderá programas de pesquisas clínicas, oncologia molecular (que estuda, por exemplo, novos marcadores para diagnóstico de tumores), inovações terapêuticas e, posteriormente, medicina regenerativa aplicada à oncologia.

Com a nova unidade, o Icesp passa a ser o ponto central de uma grande rede que reunirá todos os pesquisadores em câncer que hoje atuam em diversos locais. “Este centro permitirá testar com mais velocidade os avanços que forem surgindo na área de pesquisa oncológica. Com plataformas de alta tecnologia, iremos sistematizar o processamento de informações”, afirma Paulo M. Hoff, diretor-geral do Instituto do Câncer.

Os projetos de pesquisa que serão priorizados pelo Centro se dividem em quatro etapas. O primeiro é o Programa de Pesquisas Clínicas, que inclui estudos de novas formas para prevenir, diagnosticar ou tratar o câncer. Já o segundo, denominado Programa de Oncologia Molecular, se refere a estudos que vão do diagnóstico até as mais recentes inovações no campo molecular, como novos marcadores para diagnóstico de tumores, diagnóstico molecular por imagem e outros.

Também está prevista a implantação do Programa de Inovação em Terapia, que desenvolverá estudos sobre novas tecnologias, inovações e aperfeiçoamento de modalidades terapêuticas já existentes, além do Programa de Medicina Regenerativa aplicada à Oncologia, relativa ao estudo das bases para regeneração tecidual e sua aplicação na recuperação do paciente com câncer.

“Trata-se de um verdadeiro salto de qualidade na produção de conhecimento científico, na busca incessante de informação sobre o comportamento dos tumores e de novas formas de tratamento da doença”, diz o secretário de Estado da Saúde de São Paulo, Giovanni Guido Cerri.

SP ganha ultrassom superpotente que destrói câncer

Paulo Cesar Alexandrowitsch/SES

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da USP, irá disponibilizar aos pacientes do SUS (Sistema Único de Saúde) um equipamento ultrapotente que destrói tumores. Trata-se do High Intense Focus Ultrassound (Hifu), uma tecnologia inovadora resultante da fusão do ultrassom de alta intensidade com a ressonância magnética.

Pioneiro na América do Sul, o novo procedimento será utilizado, inicialmente, para tratar miomas e metástases ósseas, mas a ideia é ampliar seu uso para outras áreas da oncologia. O investimento para aquisição do equipamento foi de R$ 1,5 milhão.

O aparelho permitirá investigar novas terapias que, aliando o ultrassom à ressonância magnética, viabilizarão o tratamento de tumores sem a necessidade da realização de cortes e cirurgia ou de internação. Por não ser invasivo, o método, que dura aproximadamente duas horas, permite que o paciente realize o procedimento consciente, permanecendo acordado e podendo voltar para casa no mesmo dia.

O Hifu concentra até 1.000 feixes de energia ultrassônica com extrema precisão em um tumor no interior do corpo. Cada feixe passa através do corpo sem causar lesão, mas, quando convergem para o ponto selecionado, elevam a temperatura  nesse local. A ressonância magnética serve para localizar e direcionar  essa energia precisamente no tumor, de forma interativa e em tempo real,  fornecendo imediata confirmação da eficácia da terapia.

Além disso, estão sendo desenvolvidos no Icesp tratamentos que possibilitam a liberação de drogas quimioterápicas, em que nanopartículas com elevadas concentrações de medicamentos (o que pode ser altamente tóxico ao organismo, inviabilizando sua aplicação intravenosa), são injetadas e liberadas apenas no tumor, a partir do calor produzido pelo aparelho.

Os pacientes que se beneficiarão da novidade integrarão os protocolos de pesquisa clínica do Icesp. Além de esta ser uma novidade na área oncológica, a aquisição do equipamento estabelece inúmeras possibilidades e caminhos no ambiente de pesquisa. Isto representa um grande avanço não apenas para os pacientes do SUS, como também para a instituição, que se reafirma como referência na área de investigação e tratamento do câncer. Ganha, também, o país, que passa a ser reconhecido por sua produção científica e desenvolvimento de novos protocolos e tratamentos.

“Trata-se da democratização de um grande avanço científico, agora disponível aos pacientes do SUS, além de uma excelente oportunidade para avançarmos significativamente no desenvolvimento de terapias minimamente invasivas na oncologia”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Giovanni Guido Cerri.

  •  Centro de Intervenção Minimamente Invasiva

O Hifu integra o Centro de Intervenção Minimamente Invasiva do Icesp, que realiza diversos tipos de procedimento, entre biópsias percutâneas, paracenteses, pleurocenteses, drenagens de coleções abdominais, pélvicas e torácicas, bloqueios nervosos, neurólises de plexos (controle de dor) e tratamentos ablativos de tumores.

As técnicas, funcionam como cirurgias que podem dispensar o uso de salas cirúrgicas. Além disso, na maioria das vezes, este tipo de tratamento não requer internações prolongadas ou anestesias profundas, o que permite ao paciente retomar suas atividades rotineiras em poucos dias e reduz a dor relacionada ao tumor, ampliando a qualidade de vida.

Instituto do Câncer ganha ‘centro de estética’ para pacientes

Paciente após sessão de beleza no Icesp

O Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), ligado à Secretaria de Estado da Saúde e à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), ganha a partir desta segunda-feira, 11 de abril, um serviço gratuito de beleza e estética para pacientes em tratamento na unidade.

Desenvolvido pelo Serviço de Hotelaria e Hospitalidade do Icesp, o projeto irá oferecer aos pacientes com câncer da unidade corte de cabelo, manicure, barbearia, técnicas de maquiagem e dicas para amarrar lenços na cabeça, entre outros. Serão oferecidos cerca de 200 atendimentos por mês.

Os atendimentos serão realizados por dois profissionais todas às segundas, terças e sextas-feiras, durante três horas por dia. Para aqueles que passam pela quimioterapia ambulatorial, o foco são minicursos de automaquiagem e dicas de como utilizar lenços na cabeça.

Quem está internado em leitos comuns ou nas UTIs poderá solicitar corte de cabelo, manicure, higienização da pele, hidratação das mãos ou para ser barbeado, além de minicursos de maquiagem. Neste caso, o atendimento será agendado previamente e realizado no próprio leito.

Segundo a gerente do setor, Vânia Pereira, ações como essa ajudam na autoestima do paciente, além de amenizar o processo do tratamento. “Tanto para os internados quanto para quem está em atendimento ambulatorial, receber uma atenção desse tipo é fundamental para que o dia-a-dia e as vindas ao hospital sejam amenizadas”, avalia.

 

De olho no tempo

Diariamente, descartamos incorretamente diversos tipos de resíduos. Por isso, conhecer o tempo de decomposição de materiais no meio ambiente é uma importante ferramenta para nos atentarmos na forma correta de jogarmos fora o lixo que geramos. Há muita variação no tempo exato de degeneração dos materiais na natureza. Isso se deve ao fato de que esse cálculo dependerá das condições do solo ou ambiente em que os materiais forem descartados. Veja a tabela com o tempo médio de decomposição de alguns resíduos. Lembrando que reciclar deve ser sempre a palavra de ordem.

Passeio virtual

Você gostaria de visitar importantes museus brasileiros sem sair de casa? O site Era Virtual, em parceria com o Ministério da Cultura, permite a visitação virtual de acervos e exposições de museus de Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Rio de Janeiro. Entre no site e conheça um pouco mais da história do Brasil pela tela do seu computador.

  • O Museu de Artes e Ofícios MAO (Belo Horizonte – Minas Gerais) – é um espaço cultural que abriga e difunde um acervo representativo do universo do trabalho, das artes e dos ofícios do Brasil. Um lugar de encontro do trabalhador consigo mesmo, com sua história e com o seu tempo. Iniciativa do Instituto Cultural Flávio Gutierrez – ICFG, o MAO preserva objetos, instrumentos e utensílios de trabalho do período pré-industrial brasileiro.

 

  • Museu do Oratório (Ouro Preto – Minas Gerais) – Inaugurado em outubro de 1998, o museu apresenta uma magnífica coleção – única em todo o mundo – de 162 oratórios e 300 imagens dos séculos XVII ao XX. As peças do acervo foram doadas ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) pela colecionadora Ângela Gutierrez e são genuinamente brasileiras. Caracterizando-se pela diversidade de tipos, de tamanhos e de materiais, o acervo oferece detalhes valiosos da arquitetura, pintura, vestuário e costumes da época em que foram produzidos, permitindo uma verdadeira viagem pela história do Brasil.

 

  • O Museu Casa Guimarães Rosa MCGR (Belo Horizonte  – Minas Gerais) – sua criação foi idealizada no contexto de dois fatos distintos: o inesperado falecimento de Guimarães Rosa em novembro de 1967 e a criação do IEPHA, que materializava o sonho preservacionista, vigente à época, no âmbito do Estado. Foi inaugurado em 30 de março de 1974, na casa onde nasceu o escritor e passou sua infância em Cordisburgo, cenário de experiências que irão servir da matéria-prima para a sua obra.

 

  • Museu Casa de Cora Coralina (Cidade de Goiás – Goiás) – o discurso poético de Cora Coralina perpassa uma história de vida que está preservada neste Museu – sua casa secular de família, às margens do Rio Vermelho, na cidade de Goiás. A Casa Velha da Ponte mantém acessível sua memória, pois os interiores dessa casa ancestral vêm recebendo pessoas que entram e saem, buscando conhecer Cora Coralina.

 

  • Museu Victor Meirelles (Florianópolis – Santa Catarina) – foi inaugurado em 1952, na casa onde nasceu o artista Victor Meirelles. O sobrado, tombado como patrimônio histórico nacional em 1950, foi construído por volta do final do século XVIII e início do XIX e abrigou o comércio da família Meirelles de Lima. O Museu possui duas coleções em seu acervo. A coleção Victor Meirelles é formada por obras de autoria do artista, de seus professores e alunos, a partir da cessão do Museu Nacional de Belas Artes na época da criação do Museu, bem como de aquisições e doações de instituições e particulares. A Coleção XX e XXI, por sua vez, é composta por trabalhos de artistas modernos e contemporâneos oriundos de doações realizadas ao Museu ao longo dos anos.

 

  • Museu da República (Rio de Janeiro – Rio de Janeiro) – o museu ocupa o antigo Palácio do Catet, que durante 63 anos foi o coração do Poder Executivo no Brasil. Inaugurado em 15 de Novembro de 1960, após a transferência da capital para Brasília. Estrutura-se em três funções básicas: a preservação, a investigação e a comunicação dos testemunhos materiais e não-materiais vinculados à história da república no Brasil.

Site: www.eravirtual.org

 

Tempos Modernos

Tempos Modernos é, sem dúvida, um marco na história do cinema. O último filme mudo de Charles Chaplin é um retrato da vida urbana estadunidense após a crise de 1929, período em que o desemprego e a fome atingiram a sociedade americana. O protagonista da obra é Carlitos, personagem clássico de Chaplin, um jovem operário que sofre um colapso nervoso devido à robotização do seu trabalho. Ele é despedido e, em seguida, internado em um sanatório. Ao retornar à “vida normal”, um mundo em crise, encontra a fábrica fechada. Paralelamente, uma jovem órfã de mãe, com duas irmãs pequenas e o pai desempregado, sobrevivem furtando alimentos. Após a morte do pai, agentes do Governo buscam as irmãs para adoção, porém a jovem foge.

Durante uma manifestação, Carlitos é confundido com um líder comunista e é levado para prisão. Ao ser liberto, depois de viver agradáveis dias na cadeia, tenta voltar para lá de qualquer jeito. Ao ver a jovem que fugiu da adoção, decide se entregar em seu lugar. Porém, seus planos são frustrados por uma mulher que viu o que houve e o denuncia. Uma bela amizade surge entre a jovem e Carlitos, entretanto, ele precisa arrumar um emprego, pois a amizade não os alimenta. O filme é uma sátira da industrialização, o que fica claro nas cenas: máquinas substituindo a mão de obra, facilidades que levam ao crime, escravidão. O amor surge, mas de forma paternal: o de um vagabundo por uma menina órfã.

Direção: Charles Chaplin

País: EUA

Ano: 1936

Duração: 87 min.

 

Comer, Rezar, Amar

Quando completou 30 anos, Elizabeth Gilbert tinha tudo o que uma mulher americana, moderna e ambiciosa gostaria de ter: um marido, uma casa e uma carreira de sucesso. Mesmo assim, ela não se sentia feliz e acabou se divorciando, um processo longo que a deixou depressiva. “Comer, Rezar, Amar” é o relato da autora sobre o ano que passou viajando pela Itália, pela Índia e pela Indonésia em busca de sua recuperação emocional, pessoal e espiritual.

Autor: Elizabeth Gilbert

Páginas: 399

Ano: 2008

Editora: Objetiva