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Amanhã, 21 de setembro, é o Dia Mundial do Alzheimer. Por isso, o Hospital das Clínicas de São Paulo alerta para a doença de origem desconhecida e que atinge 5 % da população com mais de 65 anos. Após os 80, a prevalência da doença é de 15%. Estima-se que no Brasil 700 mil pessoas sofrem com o mal.
O mal de Alzheimer é uma doença degenerativa que causa a morte gradual dos neurônios, provoca perda de memória e de outras funções cognitivas, como raciocínio, juízo crítico e orientação e entre outros sintomas.
O diagnóstico precoce e o tratamento adequado garantem ao paciente uma vida mais longa e com mais qualidade. Avaliações neuropsicológicas, fonoaudiológicas e exames de neuroimagem são os principais instrumentos para uma rápida comprovação.
No início, a pessoa apresenta pequenos lapsos de memória, alterações de comportamento, desorientação espacial e dificuldades em realizar tarefas corriqueiras, como se alimentar ou se vestir. Nos estágios mais avançados, não reconhece os familiares e nem os amigos. Com o tempo, perde a identidade e tornar-se dependente.
A assistência deve obedecer cada fase da evolução do processo demencial para melhoria dos sintomas, uma vez que não há tratamento capaz de impedir ou curar a doença.
Nas fases iniciais e intermediárias predominam-se as técnicas de reabilitação, as táticas de readaptação e os psicofármacos. Na fase avançada, o tratamento é voltado a co-morbidades, comuns em pacientes com afecções crônicas debilitantes e aos cuidados de enfermagem.