Posts Tagged ‘ESPECIAIS’

Na hora de ler

Seja para preparação de relatórios, de tra­balhos acadêmicos ou por lazer, a leitura está na rotina da maioria das pessoas. En­tretanto, é necessário atentar-se a alguns cuidados. Um hábito que ajuda a evitar problemas, por exemplo, é ler em am­bientes claros, de preferência com luz na­tural. Caso o único tempo que você tenha disponível para a literatura seja à noite, indica-se que a luz incida pelo lado con­tralateral à mão que escreve, à distância de, aproximadamente, 50 centímetros. Caso você siga a recomendação, uma lâmpada de 60 watts é ideal para iluminar o ambiente de modo adequado. Dê pre­ferência às luzes incandescentes, simila­res à claridade solar. Confira outras dicas:

Desilusões Perdidas, o blog do jornalista

Genialidade! Sem dúvida essa é a palavra ideal para definir o blog Desilusões Perdidas, assinado por Duda Rangel.  Em seu perfil, o autor se define como “um jornalista desempregado, um homem abandonado pela mulher. Um ser humano em ruínas, que busca sua reconstrução.” E completa: “até pouco tempo atrás, nada o motivava. Sua vida era tão alegre e vibrante quanto à dos protagonistas de filmes iranianos. Mas sem competência para o suicídio e sem dinheiro para fazer terapia, resolveu buscar sua redenção neste blog cheio de humor. Aqui, você vai encontrar um pouco do lado B do jornalismo e (por que não?) da vida também.” Com muito humor e textos brilhantes, Duda retrata o dia-a-dia da profissão mais amada pelo Gilmar Mendes. Desilusões Perdidas é daqueles blogs que, diariamente, deve ser acompanhado.

Nos muros do Itaim…

Este grafite está gravado na parede de uma passarela interditada próximo à estação Itaim Paulista, da CPTM. Não sei o por quê, mas gosto muito de observá-lo. A borboleta e a criança. Uma, símbolo da liberdade, outra, da inocência.

Dengue – Se você agir, podemos evitar.

Minha São Paulo

Hoje, minha cidade faz aniversário. É uma jovem senhora, de apenas 457 anos, que se divide entre o antigo e o moderno. Em seu centro, nesse mesmo dia em 1554, era celebrada uma missa na pequena palhoça construída por padres Jesuítas. O início de uma história. É a antiga Vila de Piratininga, de Nóbrega e Anchieta. A outrora tribo dos irmãos Tibiriçá e Piquerobi. É a terra que abriga as margens do riacho, hoje destruído pelo homem, em que um príncipe declarou, mesmo com dor de barriga e cavalgando em uma mula, a independência de um país. Episódio que levou um de seus tantos bairros para os primeiros versos do Hino Nacional. É também a capital de um pequeno fruto, que até ficar maduro passa por uma metamorfose de cores. Verde, vermelho e, claro, preto. O ouro negro: o café. Uma pequena bolinha, que apesar de seu tamanho, foi a grande responsável por tirar uma cidade das páginas amareladas, pouco lidas, dos livros de História do Brasil. Foi a casa de grandes nomes e berço de importantes movimentos. Em seu solo, pela primeira vez uma bola de futebol rolou. Esporte que, em pouco tempo, se tornou uma paixão nacional. É a única cidade que em uma semana, se revoluciona a história da arte de uma nação. É a metrópole imortalizada nos versos dos Andrades e no samba do Adoniran. Foi nela que quatro anônimos – Miragaia, Martins, Drausio e Camargo – morreram em uma praça; dando início à uma revolução. Não por acaso, um tal de Chateaubriand, escolheu essa terra para primeira exibição de televisão no país. Foi, e ainda é, o abrigo dos migrantes e imigrantes. A cidade das oportunidades, da perspectiva. Das indústrias, do bussines. Um centro cultural, que acolhe cinemas, teatros, livrarias, sebos, e alguns dos principais museus da América Latina. O Masp, o Ipiranga, a Pinacoteca, o da Língua Portuguesa, o MAC, o MAM… É a capital de bairros importantes como Pinheiros, São Miguel Paulista, Luz, Bixiga, Liberdade, Santo Amaro, Sé, Brás. Das igrejas que por meio de sua arquitetura, obras de arte que abrigam, reformas sofridas e fatos que testemunharam contam a história de um povo. Dos trilhos do Metrô e da CPTM, que diariamente suportam o peso de milhares de pessoas. Dos ônibus que cruzam suas ruas. Da Avenida Paulista, dos engravatados; da Vinte e Cinco de Março, dos preços baixos; e dos shoppings centers. Capital da gastronomia. Da pizza, do pastel, da comida oriental, do sanduíche de mortadela. É a “terra da garoa” e, também, das tempestades. É a cidade da diversidade, das tribos urbanas. Dos católicos, evangélicos, islãs, judeus, espíritas, umbandistas, budistas, indus. Do negro, do branco, do amarelo, do vermelho, do mulato. É cosmopolita. Essa é São Paulo, a aniversariante do dia. Meu berço, minha casa, minha história, minha vida.

À espera por um órgão

Colaboração: Ana Paula Gomes, Marília Lino e Silvia Gonçalves

O motorista João Honorato de Carvalho morreu em janeiro de 2001, após ficar mais de dois anos na fila de espera por um rim. Sua esposa, a pensionista de 60 anos Sebastiana Félix de Carvalho falou sobre o caso. Durante a conversa, as lágrimas rolavam no rosto da viúva. Hoje, como consequência da morte do esposo, ela é depressiva e, semanalmente, faz tratamento psicológico.

Carioca, extrovertido e brincalhão, porém, genioso, esse era Carvalho. O motorista, hipertenso e anêmico, tinha aversão a médicos e não se tratou como deveria. Somente quando sua situação agravou e não aguentava mais subir escadas, se rendeu e marcou uma consulta. O médico pediu catorze exames, urgentemente, já no quinto foi diagnosticado o problema renal. Como sou do interior, não tinha muito conhecimento sobre doenças, não pensava que o problema renal fosse tão grave, pensava que ele tinha cirrose, porque ele bebia muito. Ele ficava inchado e com uma palidez escura”, recorda a esposa.

Foto: Felipe Godoy

Recordações: pelas fotos, Sebastiana ainda lembra do marido

Carvalho começou a se tratar com o nefrologista, médico especializado em rins, e após um tempo a fazer sessões de hemodiálise purificação do sangue realizada por um aparelho especial que funciona como um rim artificial. A filha do casal saiu do trabalho para ajudá-los. Enquanto a avó olhava o neto, ela acompanhava o pai no hospital, que ficava quatro horas na máquina de hemodiálise, três vezes por semana. Além disso, o paciente tinha que cumprir uma dieta rigorosa, formada por alimentos leves, como carne branca e legumes, e até o líquido era controlado, apenas meio copo diariamente. No entanto, devido a grande quantidade de remédios, o motorista acabava tomando mais líquido do que o permitido.

Sebastiana descobriu que era compatível e poderia doar o rim ao cônjuge, porém, quando ela realizava o penúltimo exame, Carvalho desistiu da operação, decidindo continuar na fila de espera. Segundo a esposa essa decisão foi tomada por medo, pois João tinha um amigo que recebeu o rim do irmão e depois de um ano morreu. Vá que eu tenha rejeição. Não vai dar para tirar o rim de mim e colocar de volta em você. E você, vai ficar só com um rim?”, comentava ele na época à mulher. Entretanto, não deu para esperar. Certo dia ele começou a passar mal, pegou o automóvel, não permitiu que ninguém assumisse o volante e foi dirigindo com a cabeça para fora do carro até o hospital, juntamente com a esposa e o filho. Foi a última vez que o motorista conduziu um veículo.

Ao contrário de Carvalho, muitos brasileiros tiveram a oportunidade de receber um órgão. Dados da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos, a ABTO, mostram que a taxa de doadores efetivos no terceiro trimestre de 2010, atingiu 10 doadores por milhão de população (pmp). Houve um aumento nas taxas de transplante pulmonar (17%), renal (8%), hepático (6%) e de córnea (2%) . Com relação ao transplante renal, São Paulo apresenta a maior taxa de doadores, 49,7 pmp.

De acordo com dados do Sistema Nacional de Transplantes, 63.866 pessoas estavam na fila de espera por um órgão no Brasil em 2009. Quase um quinto deste total aguardava em São Paulo. Atualmente, o programa público de transplante de órgãos e tecidos brasileiro é um dos maiores do mundo. O país conta 548 estabelecimentos de saúde credenciados, 1.376 equipes médicas autorizadas e 25 Centrais de Notificação Captação e Distribuição de Órgãos (CNCDO).

Todos os órgãos e tecidos adquiridos de um doador morto são distribuídos segundo o sistema de lista única, organizado pela Secretaria da Saúde de cada estado. Quando o órgão é captado, a CNCDO verifica se há um receptor na região, não havendo, o órgão é disponibilizado na fila nacional. Logo que um paciente é incluso na fila, ele recebe um comprovante expedido pela CNCDO e os critérios de distribuição do órgão ou tecido que ele precisa.

Segundo o presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), Ben-Hur Ferraz Neto, o número de pessoas na lista de espera por um órgão no Brasil é grande para a quantidade de doadores, contudo a situação está mudando. A gente tem tido um aumento importante na doação de órgãos no Brasil, especialmente no estado de São Paulo. (…) No entanto, a gente precisa andar bastante. Precisa progredir muito nisso. Têm estados no país que a doação ainda é muito baixa, disse o médico. Ele ainda explica que a fila sempre é respeitada, porém existem critérios de gravidade para cada órgão. Existem critérios de compatibilidade de rins, critérios de gravidade no fígado e no coração. Esses critérios de gravidade quando são contemplados, colocam essa pessoa em prioridade, no primeiro lugar da fila. Mas são critérios transparentes, claros, baseados em exames. Nada é subjetivo. Tudo é objetivo. E esses critérios permitem que algum paciente seja transplantado antes do outro. (…) Outros pacientes têm um critério que chama MELD  usado como critério no transplante de fígado , esse critério é de gravidade. Dentro de determinados exames, há posições na lista. Mas isso é baseado no que é importante, em critérios absolutamente transparentes e controlados pela Secretaria de Saúde de cada estado. Então, ninguém passa na frente de ninguém, conclui.

Foto: Ana Paula Gomes

Ben-Hur Ferraz Neto: a gente tem tido um aumento importante na doação de órgãos no Brasil, especialmente no estado de São Paulo”

Em outubro de 2009, o Ministério da Saúde anunciou a criação de um sistema informatizado, permitindo maior transparência na lista de espera. Neste banco de dados, os prontuários estarão sempre atualizados e os pacientes poderão consultar sua posição na lista.

A maior parte dos pacientes que aguardava por um órgão em 2009 esperava por um rim (34.640). A busca por córneas vem em segundo lugar, com 23.756 candidatos, seguida por fígado (4.304), rim e pâncreas conjugados (576), coração (305), pulmão (161) e pâncreas (124).

Em um momento durante a entrevista na casa de Sebastiana, ela se levantou e foi buscar o último cartão de natal que recebeu do marido. Nele, dizia o seguinte: Sempre que dividimos, ganhamos; Sempre que trocamos, ganhamos; Sempre que somamos, ganhamos; Neste natal, desejo dividir, trocar, somar com vocês minhas alegrias, meus sonhos, minha fé e meu amor. Só assim diminuirão a saudade e a solidão”.

Dividir, trocar e somar, ações realizadas por quem doa seus órgãos. Talvez se mais pessoas doassem muitos “Joãos seriam salvos. Não esqueça, para ser um doador basta avisar à sua família do seu desejo e lembre-se que alguns órgãos podem ser doados em vida.

Feliz 2011

11 de dezembro – Dia do Engenheiro

11 dezembro – Dia do Arquiteto

9 de dezembro – Dia do Fonoaudiólogo

Dia do Técnico de Segurança do Trabalho

Dia do Biomédico

Jesuíno, um olhar de São Miguel

Embu das Artes: uma excelente opção de passeio, pertinho da capital

À 30 quilômetros da capital paulista, a estância turística de Embu é uma excelente opção de passeio para quem não pode ir muito longe nos fins de semana ou não quer enfrentar horas e horas na estrada. Mais conhecida como Embu das Artes, a cidade é um verdadeiro ateliê a céu aberto: os artesãos expõem suas obras nas ruas do centro histórico. Essa produção artística, que tornou a cidade reconhecida internacionalmente, atrai cerca de 20 mil turistas a cada fim de semana. Existe desde peças de artesanato indígena até objetos de arte contemporânea e móveis rústicos de madeira maciça.

Embu, no entanto, é muito mais do que uma feira de artes. Mesmo que você faça aquela viagem de um único dia, a cidade oferece diversas opções de lazer. Confira as principais dicas de passeio:

  • Complexo Nossa Senhora do Rosário – Tombada pelo patrimônio histórico, a igreja Nossa Senhora do Rosário foi construída em taipa de pilão por volta de 1700 pelo padre Belchior de Pontes. É uma das mais importantes e preservadas construções jesuítas em São Paulo. O complexo é formado também pelo Museu de Arte Sacra. O acervo reúne imagens de anjos, santos e personagens bíblicos, produzidas entre os séculos XVII e XIX. O principal destaque é a obra “Senhor Morto”, esculpida em tamanho real em um única tora de madeira. 

Fotos: Miguel Schincarol/Agência Perspectiva

  • Capela de São Lázaro – Construída em 1934 por moradores da cidade, a capela foi reformada em 1949. Entre os destaques estão a imagem de São Lázaro, feita pelo artista Cássio M´Boy, e o Santo Cristo, entalhado por Zé Santeiro.
  • Memorial Sakai – Inaugurado em 2003 e exibe peças de Tadakiyo Sakai, um dos mais importantes artistas de escultura em terracota do Brasil. As visitas são guiadas por monitores que contam sobre a vida do artista. No local também são oferecidos cursos gratuitos de arte em cerâmica.
  • Parque do Lago Francisco Rizzo – Com 217 mil metros quadrados, ocupa uma antiga área de extração de areia. A principal atração é o lago de 56 mil metros quadrados que abriga várias espécies de peixes. O parque tem, ainda, pistas de cooper, biblioteca especializada em meio ambiente, viveiros de mudas de plantas e de árvores, além de brinquedoteca.
  • Museu do Índio – O acervo possui peças que retratam os costumes, crenças, rituais, aspectos da vida comunitária e a relação que as várias nações indígenas têm com a natureza. O local também funciona como centro de pesquisa sobre a cultura indígena.

  • Capela de Adoração à Santa Cruz – Construída anexa ao Memorial Sakai, a capela era um grande sonho que o mestre Sakai não conseguiu realizar em vida. A adoração à Santa Cruz começou no século XVII pelos padres jesuítas, que catequisaram os índios por meio do canto e da dança. A população da cidade mantém essa tradição viva até hoje, dedicando o dia 3 de maio à Santa Cruz.
  • Cidade das Abelhas – Esta é uma dica para quem gosta de apreciar a natureza. O local fica numa extensa área da Mata Atlântica. O passeio mostra a importância da vida das abelhas, aliado à ecologia e ao lazer.

Como chegar

Embu das Artes fica às margens da rodovia Regis Bittencourt (BR-116), sentido Curitiba. A entrada da cidade está na altura do km 279 da estrada, que pode ser acessada via Rodoanel ou Marginal Pinheiros.

Antes de pegar a estrada, confira como está o trânsito, acessendo os sites da Secretaria Transportes (http://www.transportes.sp.gov.br) e do DER (http://www.der.sp.gov.br). O internauta pode ver o fluxo graças às 33 câmeras espalhadas pelo Estado que transmitem imagens em tempo real.

O Rio de Janeiro continua lindo…

(…) O Rio é sempre lindo, a praia, o mar azul

Tudo isso que o Tom já cantou nas canções

Ah! Como é bom (…)

(Eu gosto mais do Rio – How about you)

Fotos Felipe Godoy

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