Posts Tagged ‘SÃO MIGUEL’

Jesuíno: um olhar de São Miguel – editado

Trabalho de curso apresentado à Universidade Cruzeiro do Sul, em dezembro de 2010.

Jardim Romano ganha festa junina

Fotos: Felipe Godoy

Carlos diante das barracas que montou para a Festa Junina do Jd. Romano.

Os estabelecimentos comerciais do Jardim Romano, bairro localizado no extremo leste da capital paulista, foram os locais escolhidos para a fixação dos convites. “Estaremos realizando um maravilhosa Festa Junina, venha se divertir de montão com seus amigos”, diz o escrito nos cartazes.

A ideia da festa surgiu de Carlos Barros da Silva, presidente do Grupo de Escoteiros Nova Aliança, que atua na região e no município de Itaquaquecetuba, próximo ao bairro. “Quis fazer alguma coisa e lancei a ideia. Daí as pessoas começaram a me procurar querendo montar barraca e ajudar”, afirma. E Carlos não fica apenas na organização, pelo contrário, o escoteiro de 58 anos põe a mão na massa. Quando foi procurado pela nossa reportagem estava montando as barracas para a festa, que aconteceu no último sábado (25/6), na rua Capachós. A via ficou conhecida por se tornar o símbolo da destruição causada pelas enchentes no bairro, entre dezembro de 2009 e março de 2010.

Carlos é pernambucano e desde os 12 anos escoteiro. “Devo muito ao escotismo”, afirma. Aposentado – “por tempo de serviço”, frisa –, organizou a festa junina no Jardim Romano com o objetivo de atrair a criançada e unir a comunidade. A busca pelo bem comum é algo que corre nas veias de Carlos. Há 25 anos sob o comando do Nova Aliança, já realizou diversas atividades culturais, educacionais e de lazer, muitas delas exibidas em um painel, alocado em um pequeno escritório. Além disso, ostenta as pastas em que guarda recortes de jornais e certificados de vários cursos. Questionado sobre sua história de vida, confessa: “minha história é grande. Inclusive, estou até escrevendo um livro sobre ela”.

O escotismo foi criado na Inglaterra, em 1907, por Robert Baden-Powell. O objetivo do movimento é desenvolver no jovem valores essenciais para o seu crescimento e para a sociedade como a fraternidade, a lealdade, o altruísmo, a responsabilidade, o respeito e a disciplina. “Levamos cidadania e valores que irão acompanhá-los em toda sua vida.” Já são mais de 28 milhões de escoteiros associados em todo planeta. Carlos já perdeu as contas de quantos desses jovens passaram por suas mãos. “Só no Parque Ecológico de Itaquá foram mais de 500. Atualmente são uns 30”, tenta calcular. “Não ensinamos com o giz. Nosso método é o de aprender na prática”, explica. De acordo com ele, o trabalho é realizado tendo como base o tripé físico, mental e espiritual. “Nosso objetivo principal é formar uma grande família.”

No currículo de Carlos está gravado a luta por muitas causas sociais. Uma delas é o movimento Pró-estação Jardim Romano, que por muitos anos buscou a construção de uma parada ferroviária no bairro. “Dê uma olhada neste jornal (datado de setembro de 1987), veja quanto tempo lutamos por isso”. A estação foi inaugurada em 2008. No horizonte de Carlos ainda tem vários projetos a serem concretizados, como o campeonato de pipas. “Utilizamos os jogos para melhorar o rendimento escolar do jovem”.

As bandeirolas, os brinquedos, as barracas com comidas típicas, a quadrilha, entre outros elementos que fizeram parte dos festejos juninos no Jardim Romano, são conquistas de Carlos para toda comunidade. O que mostra que ele segue à risca o lema “Sempre Alerta” dos escoteiros, que representa a necessidade de você estar constantemente pronto para cumprir com o seu dever: ajudar. “O que me tornou um cidadão ativo foi o escotismo”, conclui.

Moradores auxiliam na organização da festa.

Veja essa reportagem e fotos da festa junina do Jardim Romano nos portais de notícias São Miguel Paulista e Itaim Paulista.

Capela de São Miguel Arcanjo é reinaugurada após sete anos de restauro

Fotos: Felipe Godoy

As nuvens que escondiam o sol na manhã do último domingo (20), não encobriram a alegria que sobrevoou São Miguel Paulista. Após sete anos de restauração, a Capela de São Miguel Arcanjo, localizada na praça Pe. Aleixo Monteiro Mafra, foi reaberta. A igrejinha, datada de 1622, é considerada a mais antiga da capital paulista e seu processo de reparação custou cerca de R$ 6 milhões. As visitas públicas terão início a partir do próximo sábado (29).
A cerimônia de reinauguração contou a presença de autoridades políticas e religiosas. Entre eles, o governador Geraldo Alckmin, o secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo (que, sem querer, confundiu o sobrenome do pratono de São Miguel. José de Anchieta virou José de Andrade), o cardeal arcebispo emérito de São Paulo, D. Claudio Hummes, o bispo emérito de São Miguel, D. Fernando Legal e o bispo diocesano local, D. Manoel Parrado Carral. Entretanto, os principais protagonistas da festa foram os antigos moradores do bairro, que se emocionaram ao ouvir, após anos de silêncio, o sino da capela soar.
Na oportunidade, foi inaugurado o Circuito de Visitação da Capela, que exibirá ao público achados arqueológicos e imagens sacras dos séculos 16 a 18, destruídas por um vândalo há mais de 40 anos e totalmente recuperadas. Entre as imagens, estão a de São Miguel Arcanjo e a de Nossa Senhora com o Menino Jesus. Esta última é creditada ao Frei Agostinho de Jesus, considerado por historiadores o escultor da imagem achada por pescadores que deu origem à adoração de Nossa Senhora Aparecida. A mostra conta, ainda, com painéis e totens, que descrevem a história do bairro, um dos mais antigos de São Paulo, fundado pelo jesuíta José de Anchieta. Durante o evento, também foi lançado o livro “Capela de São Miguel: Restauro, Fé e Sustentabilidade”, que retrata o projeto de restauro em seu processo de execução e fundamentos técnicos.
A visita à Capela poderá ser feita nas quintas e sextas-feiras, das 10h às 16h, e aos sábados, das 11h às 16. É preciso agendar pelo telefone (11) 2032-3921 e a entrada custa R$4.

  • Uma observação…

Hoje, foi um dia de emoção. A Capela de São Miguel Arcanjo tem um significado singular para mim. Ela foi o centro de um período – não muito distante, confesso – importante da minha vida, o fim da faculdade. Porém, o evento de reinauguração foi direcionado a um público seleto (para não dizer político), o que considero uma falta de respeito à população do bairro. Sei que a capelinha não tem estrutura para suportar um grande número de expectadores, entretanto, centenas de pessoas testemunharam, ao longo do século passado, o desenvolvimento do bairro em torno da igreja. Encontraram nela abrigo, paz, amizades. Lá brincaram, ouviram sermões e sonharam. Limitar a poucos a chance de presenciar um momento histórico no lugar que fez (ou ainda faz) parte da vida de muitos, chega a ser injusto.

Esta matéria também pode ser lida no portal de Notícias  http://www.saomiguelpaulista.com.br/



Vila Curuçá recebe a primeira Fábrica de Cultura de São Paulo

Foto: Márcia Alves/Secretaria da Cultura

O Governo do Estado inaugurou hoje (19) sua primeira Fábrica de Cultura, na Vila Curuçá, zona leste de São Paulo, ação inovadora na área de artes e cultura. No espaço, serão ministrados gratuitamente cursos e oficinas voltados à formação em todas as áreas das artes do espetáculo. Além disso, o edifício será um espaço de difusão cultural para toda a comunidade, sob a coordenação da Secretaria de Estado da Cultura. Ao todo, serão entregues nove prédios de 6 mil m², que já estão sendo construídos em regiões periféricas da capital: Cidade Tiradentes, Sapopemba e Itaim Paulista (zona leste); Brasilândia, Vila Nova Cachoerinha e Jaçanã (zona norte); Capão Redondo e Jardim São Luís (zona sul).

A partir do dia da inauguração, durante todo mês de março, jovens de 14 a 24 anos poderão participar de workshops com os educadores, que explicarão sobre cada curso, em aulas experimentais. Para participar, o aluno precisa apenas comparecer à recepção da Fábrica de Cultura, sem necessidade de inscrição prévia.

Já para as inscrições dos cursos oferecidos, os interessados devem comparecer à recepção da unidade ou se inscrever diretamente com o educador. Basta o aluno se informar sobre a faixa etária de cada curso.

  • O prédio

A Fábrica de Cultura da Vila Curuçá é formada por dois prédios integrados: o Teatro, que abriga todos os equipamentos necessários para a produção de grandes espetáculos, e o edifício de Múltiplo Uso, que reúne as salas de artes, biblioteca, salas multiuso, espaços administrativos e pedagógicos, refeitório e ambulatório.

Cada unidade da Fábrica de Cultura tem o custo de cerca de R$ 12,5 milhões. As unidades seguem um padrão arquitetônico e têm diversos espaços de múltiplo uso e salas específicas para as atividades práticas e teóricas de teatro, dança, música, circo, audiovisual e artes plásticas, além de biblioteca e teatro.

  • Fábricas de Cultura

O objetivo do programa é promover a participação de jovens de distritos vulneráveis da capital em atividades artísticas e culturais que contribuam para seu desenvolvimento e inserção social.

O programa Fábricas de Cultura começou em 2007, com ações artístico-culturais para crianças e jovens de 7 a 19 anos, moradores de bairros com baixos indicadores sociais. Desde então, as atividades foram realizadas em equipamentos culturais das regiões, até a conclusão dos prédios.

Cada unidade vai contar com uma biblioteca, em que, seguindo o modelo de sucesso da Biblioteca de São Paulo, a literatura será aliada da tecnologia. As bibliotecas das Fábricas terão acervo inicial de 2 mil livros e serão equipadas com computadores. Nos Ateliês de Produção serão oferecidos cursos de formação e atividades de mobilização nas áreas de teatro, dança, capoeira, circo, música em geral, literatura, artes plásticas, vídeo e fotografia. Na Vila Curuçá, o objetivo é atender 1,2 mil nos ateliês.

As fábricas ficarão abertas à comunidade aos fins de semana, com apresentação de espetáculos e com o programa Fábrica Aberta, que vai oferecer o espaço e os equipamentos para pesquisa, ensaio, produção e difusão da produção cultural local, além de encontros e seminários de profissionais da área da cultura. As Fábricas de Cultura serão equipadas com teatros, com capacidade para 300 pessoas, que terão espetáculos profissionais e também produções locais, além das apresentações criadas nas Fábricas.

Veja fotos da Fábrica de Cultura no Flickr da Secretaria da Cultura:

CPDOC São Miguel Paulista realiza oficina de Fotografia e Memória

Inscreva-se até o dia 25 de março no blog do CPDOC.

Com a chuva, trecho da Linha 12 – Safira da CPTM fica debaixo d’água

Hoje à tarde, com a forte chuva, a circulação dos trens da Linha 12 – Safira da CPTM foi prejudicada. Os trilhos próximos à estação Jd. Romano ficaram submersos pela água do córrego que divide São Paulo do município de Itaquaquecetuba. A água ultrapassou os muros, os mesmos que desabaram no ano passado, e invadiu as ruas Danças Hungúras e Marigui e a Av. Diogo Costa Tavares. Porém, desta vez, devido à construção do piscinão, as vias e casas próximas ao rio não inundaram. Veja as fotos que tirei com o celular:

O leitor

Foto: Felipe Godoy

Para um jornalista o feedback, ou seja, o retorno que ele tem do seu público, é fundamental. Para um estudante então, nem se fala. Por possuir características comunitária o Cidadão, jornal-laboratório dos estudantes de Jornalismo da Universidade Cruzeiro do Sul, tem como público-alvo as comunidades onde os campi da instituição estão inseridos. Por isso, o jornal de maio de 2009 tratou na matéria principal os 387 anos da Capela de São Miguel Arcanjo, importante patrimônio do bairro de São Miguel Paulista. Algum tempo após a publicação da edição, a equipe foi surpreendida com uma carta de 12 páginas datilografadas pelo aposentado Jesuíno Braga, antigo morador da região. Depois de receber um exemplar da publicação, ele descreveu aos estudantes seu interesse em pesquisar sobre o bairro e criticou alguns pontos mencionados na reportagem.

A relação de Jesuíno Braga com o bairro se resume em uma jornada de amor e revolta. Ele nasceu em São José do Rio Preto, interior do Estado de São Paulo. Após a Revolução de 1930, chegou em São Miguel, com apenas quatro anos. Na época, seu tio, Paulo Braga, comprou uma draga para retirar areia do rio Tietê e enviar para o centro da capital paulista, que crescia com a industrialização. Para isso, precisou de ajuda dos familiares para cuidar dos negócios. Com o tempo, Jesuíno tornou-se um apaixonado defensor pelo bairro em que reside. Durante anos morou com a família atrás da capela, até ser desapropriado pela prefeitura. “Fiquei dez anos fora de São Miguel, mas não aguentei e voltei”, recorda. “Sou bairrista, então qualquer coisa que tem de errado por aí eu brigo e dou parte. Não faço amizade com político e nem puxo o saco de ninguém, mas tudo o que vejo de errado denuncio. Como cidadão acho que tenho direito”, completa. Foi esse bairrismo que o incentivou a escrever aos estudantes: “Apenas achei que o que escreveram não estava de acordo com o que aprendi.”

Braga pode ser considerado um historiador. Possui diversas pastas com recortes de jornais, cópias de livros, documentos e fotos que registram a história de São Miguel. Sua casa é antiga, provavelmente foi construída entre os anos 1950/60. Nas paredes, quadros com imagens da capela e no canto da sala uma peça esculpida de madeira do padroeiro São Miguel Arcanjo, feita por ele mesmo. São várias esculturas de madeira que decoram sua residência, todas produzidas por ele na pequena marcenaria que fica no fundo do quintal. Aliás, é neste espaço, que guarda a “sete chaves” uma pequena réplica da capela que fez em homenagem ao bairro. “Emprestei a maquete para um shopping expor e eles me devolveram toda quebrada”, lamenta. Na copa, uma imponente estante de madeira atrai a atenção. “Esse móvel era da minha professorinha. Quando ela morreu fiquei sabendo que seus familiares estavam vendendo tudo. Fui lá, mas já era tarde, só tinha sobrado isso”, explica.

Polêmico, Jesuíno já abriu diversos processos na Justiça contra os atuais responsáveis pela igreja dedicada ao arcanjo Miguel. Inclusive, utilizou a fotografia da capela publicada no jornal Cidadão em uma dessas ações judiciais. Em um dos processos conseguiu que fossem plantados pés de jacarandás no lugar dos que foram retirados da Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, devido reformas. Até o nome da praça já foi alvo de uma de suas ações. Revoltado com o uso da denominação Praça do Forró – apelido que o espaço recebeu em homenagem aos migrantes nordestinos que se reuniam no local – pelos perueiros da região, abriu um processo contra a prefeitura. “O nome da praça é de um religioso que dedicou 23 anos de sua vida à essa comunidade, não deve ser desrespeitado assim”, afirma.

Falar sobre a história de São Miguel Paulista não é nada complicado para Jesuíno Braga. Ele conta tudo com detalhes, sabe de cor datas e nomes de pessoas que ajudaram no desenvolvimento da região. Ressalta com alegria a força e coragem dos índios guaianases, que não fugiram do Pátio do Colégio, como foi mencionado no jornal Cidadão, mas saíram revoltados com os brancos que queriam escravizá-los. “Os índios perceberam que os portugueses queriam mandar neles, e índio só recebe ordem do cacique. Revoltados, foram falar com o cacique Piquerobi que iam voltar para Ururaí – antigo nome do bairro –, mesmo se ele não quisesse”, diz. O êxodo de parte da tribo para a região deu origem ao atual bairro de São Miguel Paulista. Jesuíno ainda lembra que a relação dos índios com os brancos em outros tempos era boa. Tanto que o Piquerobi, líder dos guaianases, deu sua filha Antônia em casamento para João Ramalho, que Braga define como tronco da família dos paulistas.

Essas são apenas algumas das lembranças de Jesuíno Braga, o homem que se tornou um guardião da memória de São Miguel Paulista. Na carta, que escreveu à equipe do Cidadão, expôs, com respeito, algumas dessas recordações. “Queridos alunos de jornalismo da Unicsul, parabéns por lembrar a história do meu querido bairro. Tenho muito a contar. Estou cansado e cansando vocês, vou parar. A história de São Miguel é fascinante e cheia de dores e desrespeito aos nossos antepassados guaianases e contemporâneos”, finaliza o documento.

Avenida no Jardim Romano é recuperada

O Natal neste ano foi diferente para os moradores do Jardim Romano, bairro da zona leste da capital paulista. Ao contrário do ano anterior, famílias não passaram o feriado submersas pela enchente. Outra boa notícia foi a recapagem da Avenida Tomás Lopes de Camargo, conhecida como Central. Como denunciei recentemente aqui no Blog (http://acessa.me/aeec), o intenso tráfego de caminhões causou diversos danos no asfalto da via. O descaso também foi destaque no blog dos estagiários do jornal O Diário de S.Paulo (http://acessa.me/adgm). Um belo presente aos moradores da região!

Foto: Felipe Godoy

Um ano depois: famílias vitimadas pelas enchentes recebem termo de habitação definitivo

Milton Michida

No último domingo (5), completou um ano que regiões do extremo leste da capital paulista ficaram alagadas. Nesta segunda (6), famílias do Jardim Pantanal, Jardim Romano e Parque das Flores, principais áreas atingidas, receberam o Termo de Atendimento Habitacional Definitivo. A medida beneficiou 1.047 famílias. Naquela ocasião, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) realizou um atendimento emergencial concedendo benefícios dos programas Auxílio-Moradia Emergencial e Novo Começo.

“(A enchente) é um problema na cidade de São Paulo, e também na Região Metropolitana, que só pode ser resolvido com a integração de todos os níveis de governo: municipal, estadual e federal. Nós temos que investir em desassoreamento dos rios, limpeza de córregos, bueiros. Temos que investir em habitação, evitar que as pessoas sejam obrigadas, pela miséria em que vivem, a irem para áreas de risco, várzeas de rios, encosta de morros, ao lado de córregos. Isso é o que precisamos evitar. Porque o custo depois, de vida e o econômico, é muito alto”, disse o governador Alberto Goldman.

Foram entregues 476 termos. Outros 571 documentos serão entregues aos demais beneficiados em breve. As famílias foram selecionadas segundo ordem de remoção.

Secretaria da Saúde lança guia de serviços voltados a idosos na zona leste de SP

A Secretaria de Estado da Saúde, por meio do Instituto Paulista de Geriatria e Gerontologia (IPGG), lançou um guia de serviços voltados ao atendimento de idosos da zona leste de São Paulo, nas mais diferentes áreas.

Intitulado de Rede Solidária à Pessoa Idosa, o guia foi feito em parceria com instituições públicas e da sociedade civil nas regiões de Ermelino Matarazzo, São Miguel Paulista e Itaim Paulista. Separado em tópicos (Assistência Social, Cidadania, Educação e Cultura, Esporte e Lazer, Saúde, Segurança e Justiça), o guia reúne de maneira prática e didática os serviços da região, formando uma espécie de rede de serviços. 

Inicialmente, serão distribuídos 500 exemplares à população local. Além disso, todos os participantes da rede receberão, em mídia digitalizada, uma cópia do guia.  O material também está disponível no blog http://repi-leste.blogspot.com.

O IPGG desenvolve atividades de assistência à saúde e de convivência para idosos e fica na Praça Padre Aleixo Mafra, 34 – São Miguel Paulista – São Paulo/ SP.

Jesuíno, um olhar de São Miguel

Jardim Romano: Av. Tomás Lopes de Camargo, o antes e o depois

Como mostrei em post recente, algumas vias do Jardim Romano estão destruídas devido o intenso tráfego de caminhões. Um bom exemplo disso é a Avenida Tomás Lopes de Camargo. Conhecida pelos moradores como Central, a rua é uma das principais do bairro. Por ela circula as linhas de ônibus Jd. Romano-Penha (273j-10) e Jd. Romano-A. E. Carvalho (273j-21). Além do transporte público, os veículos pesados responsáveis pelas obras que acontecem no bairro dominaram a avenida, que antes era uma das mais bem cuidadas da região. Com a ferramenta Google Street View, podemos observar como a via era antes.

Antes: Google Street View

Hoje: Felipe Godoy



Agora, é aguardar o fim das obras e ver se a Construtora Queiroz Galvão, responsável pelo Dique, sanará os danos.

Festival do Livro e da Literatura de São Miguel