Com genialidade, Almodóvar

Finalmente consegui assistir a última produção de Pedro Almodóvar – de longe, meu cineasta favorito. Em seus filmes, o espanhol consegue, com o estilo excêntrico que o consagrou, dosar criatividade e loucura. Em A Pele Que Habito, esta combinação clássica se torna mais notável do que em qualquer outra de suas obras. Um longa (quase) de terror, sem derramamento desnecessário de sangue, com uma pitada de suspense, romance e ficção. A história é uma adaptação do livro “Mygale”, do francês Thierry Jonquet, e possui cenas brilhantemente costuradas, como a resistente pele sintética – e macia – criada pelo cirurgião Richard Ledgard, interpretado por Antonio Banderas. Aliás, é o retorno de Banderas a uma das obras do diretor, parceria sempre bem-sucedida. Com a produção, Almodóvar retorna ao estilo que lhe colocou na história do cinema. E faz isso com brilhantismo único e a maestria de sempre.

Não há sinopse que consiga descrever com exatidão o que se pode assistir. Por isso, dessa vez, preferi não disponibilizar um resumo.

Ano: 2011

Elenco: Antonio Banderas, Elena Anaya, Marisa Paredes, Jan Cornet, Roberto Álamo, Blanca Suárez, Eduard Fernández, José Luis Gómez, Bárbara Lennie, Susi Sánchez

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