Harry Potter – The End

Com um pacote de Ruffles churrasco, uma barra de Diamante Negro, uma lata de Fanta laranja nas mãos e com a ansiedade pulsando nas veias assisti ontem o fim da mais bem sucedida franquia da história do cinema. Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 fechou a série – perdoem-me pelo clichê – com chave de ouro.

Não li o livro, nem lerei. Não quero que a magia da película seja deturpada pelas letras. Sim, eu sei que a literatura é sempre melhor. Apesar de a minha idade me enquadrar na geração Harry Potter, não passei a minha adolescência sempre à espera do próximo filme. Aprendi a gostar da heptologia no ano passado, quando assisti os longas em sequencia. Já adulto, me apaixonei. Histórias brilhantemente emaranhadas, atuações fantásticas e enredo arrebatador. Ingredientes que só poderiam resultar no sucesso.

O último filme atendeu a necessidade do público. Segredos inimagináveis foram revelados, personagens secundários participaram ativamente do desfecho, efeitos especiais de rara beleza. Harry Potter – o filme – amadureceu junto com os seus fãs. De um conto infantil tornou-se uma história de aventura envolvente, capaz de movimentar milhares de pessoas para o cinema. No fundo, a série usou a fórmula básica para qualquer filme do gênero: a luta do bem contra o mal. Em as Relíquias da Morte – Parte 2, por exemplo, a morte, a guerra, a dor, o sofrimento viraram elementos palpáveis na vida de Harry. Assim como é na realidade. Ao mesmo tempo, retratou o poder do amor, da amizade, da união, da alegria. Assim como é na realidade. Com o bruxo mais famoso do planeta aprendemos que podemos nos “desaparatar” para um universo mágico e, simultaneamente, real. É o fim de uma era.

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